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sexta-feira, setembro 24, 2004

Guerra?!? 

Toda a gente sabe (pelo menos, quem me conhece) que eu sou uma pessoa serena e pacata.

Com toda esta - chamemos-lhe assim -, quezília com "O Primeiro de Janeiro", apenas e tão só quero o que, por direito, é meu. Já todos o sabem; já o aqui disse por mais de uma vez.

Postas as coisas de outra maneira, se é guerra que "eles" querem, é guerra que "eles" vão ter. E depois não digam que não tiveram como resolver as coisas de uma forma pacífica.

E, com isto, me vou...

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quinta-feira, setembro 16, 2004

Justiça - Parte II 

Para além deste link que o Ricardo já aqui mencionou, podem ler a edição do Público de hoje, clicando aqui.
Em poucas palavras, a notícia resume-se a isto: Eduardo Costa (EC), supra-sumo e proprietário do diário "O Primeiro de Janeiro" (PJ), foi condenado pelo tribunal a dois anos e meio de prisão, com pena suspensa por um ano, pelo crime continuado de fraude na obtenção de subsídio. Já aqui foi falado do "Recortes da Província" (RP). Gosto do nome; soa bem e fica no ouvido, mas a realidade é bem outra. Vamos por partes:

O RP foi uma ideia que EC teve para, somando mais um jornal ao seu espólio, ir buscar uns dinheirinhos ao Estado através de subsídios e apoios por parte do Instituto de Comunicação Social (ICS). Arranjou duas ou três pessoas que recortavam (é este o termo correcto e, daí, Recortes) artigos dos mais variados jornais: JN, DN, Público, PJ e os colavam numa folha A4; posteriormente, o "jornal" montado servia como comprovativo para ser enviado ao ICS. Recebeu por parte do Estado alguns milhares de contos de apoios e incentivos.

Os CTT aparecem aqui por causa do porte pago. Na teoria, o RP era enviado aos assinantes, mas na prática, o jornal que era enviado não era esse; eram os outros jornais que, por compromissos comerciais, tinham que ser enviados aos clientes. Ou seja, um cliente pagava 300 contos de publicidade no PJ para participar num suplemento qualquer, por exemplo. Como contrapartida, o vendedor que angariava essa publicidade prometia enviar 1000 ou mais jornais a quem o cliente quisesse; bastava ceder-lhe uma base de dados de nomes e moradas. Ora, como o porte pago do PJ não chegava para cobrir tudo isso (se tivermos em conta que muitas eram as empresas que cediam os tais nomes e moradas), era necessário associar-se esse porte pago a outros jornais. E era aqui que entrava o RP. O problema é que, para que isso fosse possível, havia um alto funcionário dos CTT que encobria essa ilegalidade e que também respondeu em tribunal por essa burla, no mesmo processo que o EC.

Quando as coisas começaram a dar para o torto, EC vendeu a sua posição do RP a outra pessoa qualquer. Agora os nomes: EC chama-se Eduardo qualquer coisa Costa e ele vendeu o RP a um senhor que se chamava Costa qualquer coisa. Dá para perceber esta troca de nomes??? São cunhados, ou ex-cunhados!!!

Como ele próprio nos chegou a dizer num jantar de Natal: "Eu sou um marinheiro de água doce e, quando as coisas correm mal, eu sou o primeiro a abandonar o barco". Esclarecedor, não???

Quando as coisas vieram a público, o Público deu um grande destaque a essa notícia. Como consequência, muitos vendedores queixaram-se ao Sr. Freitas que não conseguiam vender nada porque os clientes diziam logo que tinham lido essa história do tribunal. O Sr. Freitas sossegou-os logo garantindo que tudo estava sobre controlo, uma vez que o processo estava a decorrer na comarca de Oliveira de Azeméis. Como desculpa aos clientes, os vendedores diziam que a notícia era falsa e que o EC ia processar o Público.

Parece que, afinal de contas, as coisas não correram bem para os lados do todo-poderoso EC.

Por outro lado, acredito, tal como o Ricardo afirmou, que o facto de nada ter sido publicado na edição de hoje do PJ, se dever a um impedimento de agenda. Vais ver, Ricardo, que amanhã a notícia vai sair no PJ...

E são estas pequenas alegrias que vão fazendo com os nossos dias (pelo menos os meus) corram tão bem!!! Hoje, de facto, gostei de ler os jornais...

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segunda-feira, setembro 06, 2004

Regresso 

Regressado das minhas mais que merecidas férias, o que não me falta (não nos falta) nesta nova etapa da minha (nossa) vida, são projectos e ideias novas. E, como não me contento com pouca coisa, aos dois trabalhos em part-time como freelancer, arranjei mais um outro, ligado às telecomunicações. Para além disso, a ideia inicial que tínhamos (eu e o Ricardo) em avançarmos com um jornal nosso, vai de vento em pompa. Todo este nosso trabalho justifica um pouco a nossa ausência (por enquanto) aqui neste nosso Diário.

No entanto, voltamos a pedir, mais uma vez, a todos aqueles que queiram colaborar neste blog, o favor de nos fazer chegar os textos a publicar. Podem faze-lo para os nossos endereços de e-mail pessoais ou, como alternativa, podem utilizar o mail deste blog que se encontra do lado esquerdo da página.

Enquanto as nossas situações no PJ não se regularizam e, como a Segurança Social teima em não nos fazer chegar os subsídios de desemprego (já lá vão 3 meses...), cá continuamos a labutar nos nossos trabalhos.

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